Cheio de si, resolveu descaminhar.
Por ímpeto e transgressão,
hasteou a vela do coração.
Decidiu navegar.
No oceano sem instrumentos,
pôs-se a caminho sem saber o norte.
Náufrago de sentimentos,
Quis voltar à segurança do monte.
Já não há mais chance.
A costa está longe.
Resta-lhe o mar, sem ponte.
No delírio do sol a pino,
mergulhou em águas profundas.
Achou-se novamente, agora em desatino.
Torre de Belém - Lisboa /Janeiro 2010
Tá virando poeta também, 01?!?! Pelo que anda postando as paisagens aí também são fantásticas, né!? Pura inspiração!!
ResponderExcluirP.S.: Olha o descaminho, hein... Objeto de repressão por parte da RFB!!! rsrsrsrs
Sorte minha que há liberdade poética.
ResponderExcluirAbraços.
É, pelo visto,não foi somente Paulo Coelho que deslanchou na literatura apos o caminho de Santiago, temos novos magos em ação. Hehehe
ResponderExcluirCelia Abreu
Adorei seu soneto, Silvagner, e também sua versatilidade ao curtir um novo estilo de literatura. Amei, parabéns!
ResponderExcluirSilvio, não canso de ler seus escritos, sinto que eles provem da alma. Inbuído de um coração puro. Um novo Fernando Pessoa se desabrochando.
ResponderExcluirUm abraço .
José Maria de Azevedo